Programa preserva espécies ameaçadas de extinção como o mico-leão-da-cara-dourada | Foto divulgação
A BAMIN participou na manhã de quinta-feira (03), em Brasília, do II Fórum de Programas de Fauna do Licenciamento Ambiental Federal, promovido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Foram apresentados os avanços e resultados do Programa de Monitoramento da Fauna Terrestre (PMFT), desenvolvido como condicionante da Licença de Instalação do Porto Sul na região de Ilhéus, com destaque para as ações de conservação do mico-leão-da-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas), espécie ameaçada de extinção.
O programa da BAMIN integra um grupo seleto de 13 empreendimentos, em todo o país, escolhidos neste ano para apresentação no evento. O Fórum, realizado entre os dias 2 e 4 de abril na sede do IBAMA, tem o objetivo de promover o intercâmbio de experiências entre especialistas, empresas e gestores ambientais, reconhecendo projetos que demonstrem conformidade técnica e eficácia na mitigação e compensação dos impactos sobre a fauna.
Executado desde 2020, o PMFT monitora 29 pontos amostrais distribuídos na região do Porto Sule conta com equipe técnica formada por 45 profissionais, entre biólogos especialistas e auxiliares de campo, abrangendo diferentes grupos de fauna: 96 espécies de anfíbios, 76 de répteis, 322 de aves e 61 de mamíferos terrestres. O foco do programa está nas espécies endêmicas e em risco de extinção, como o mico-leão-da-cara-dourada e do macaco-prego-do-peito-amarelo (Sapajus xanthosternos). A iniciativa contribui para a definição de medidas de mitigação e conservação, integrando-se a planos nacionais de proteção da fauna e ao manejo de áreas prioritárias para a biodiversidade regional.
Bárbara Buss apresenta os resultados do PMFT BAMIN | Foto: divulgação
No Fórum, a analista de Meio Ambiente da BAMIN, Bárbara Buss, apresentou os principais resultados do monitoramento , com ênfase nas estratégias adotadas para conservação dos primatas e integração com políticas públicas como o Plano de Ação Nacional para Conservação dos Primatas da Mata Atlântica (PAN PPMA). “É uma honra representar a BAMIN neste espaço de alto nível técnico, demonstrando o nosso compromisso com a proteção e conservação da biodiversidade do bioma Mata Atlântica”, declarou.
Dose dupla
Esta é a segunda vez que a BAMIN tem uma de suas iniciativas selecionadas para apresentação no Fórum. Em 2022, a empresa já havia participado do evento com o Programa de Afugentamento e Resgate de Fauna Terrestre, apresentando o trabalho realizado no Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (CETRAS) e as parcerias criadas por meio da Rede Integrada de Proteção aos Animais Silvestres (RIPAS).
“A participação neste Fórum representa uma oportunidade para reafirmar o compromisso da BAMIN com a transparência, o diálogo técnico com os órgãos ambientais e, sobretudo, com a conservação da biodiversidade”, avaliou o gerente geral de Sustentabilidade da empresa, Marcelo Dultra.