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BAMIN entrega horta orgânica em escola municipal de Ilhéus

A BAMIN entregou na manhã desta sexta-feira, 28, uma horta orgânica na Escola Municipal de Sambaituba, em Ilhéus. As hortaliças plantadas serão utilizadas para a elaboração da merenda da própria comunidade escolar. O objetivo da ação é promover a formação de hábitos alimentares saudáveis, o desenvolvimento da consciência ambiental e o estímulo dos estudantes ao contato com a natureza.

A horta possui oito leiras com manjericão, cebolinha, cheiro verde, hortelã, cenoura, tomilho, salsa, tomate, pimentão, alecrim, entre outras hortaliças, plantadas por colaboradores da BAMIN. Para o diretor da Escola Municipal de Sambaituba, Marcelino Pinheiro, a iniciativa não só enriquecerá a merenda escolar, oferecendo alimentos frescos e saudáveis aos alunos da instituição, como também trará inúmeras oportunidades de aprendizado sobre alimentação sustentável e o impacto positivo que práticas ecológicas podem ter nas vidas de todos. “Além disso, os estudantes terão a chance de se envolver no cultivo e cuidado das hortaliças, promovendo a educação ambiental de forma prática e divertida”, comemorou o educador.

A ação foi viabilizada pela BAMIN em parceria com o Instituto Superior de Sustentabilidade (ISUS), o Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (CIEDS) e a BR Simbiose. O ISUS, por meio do Programa de Educação Ambiental com Trabalhadores (PEAT), liderou a ação com palestra sobre o Hábitos Alimentares Saudáveis, a doação das mudas de hortaliças, as placas identificando as plantas e convocando os trabalhadores da BAMIN e das empresas terceirizadas para fazer o plantio. Já o CIEDS, através do Programa de Comunicação e Interação Social (PCIS), ministrou uma palestra sobre a Agricultura Sustentável. E, por meio do Programa de Compensação Florestal executado pela empresa BR Simbiose, foi construída a estrutura da horta, formada pelas leiras e o cercamento.

“Ações como essa de entrega de hortas orgânicas em uma comunidade escolar são essenciais para criar um futuro mais equilibrado e sustentável, onde o bem-estar humano e o respeito pelo meio ambiente caminham lado a lado”, afirmou o coordenador de Relacionamento com Comunidades da BAMIN, Ramon Chalhoub.

Este projeto é realizado em atendimento à condicionante do Projeto Integrado da BAMIN da Licença ambiental exigida pelo IBAMA: Secretaria da Infraestrutura do Estado da Bahia – SEINFRA – Projeto do Empreendimento Porto Sul, registro IBAMA n.º 02001.003031/2009-84 | Licença de Instalação n.º 1362/2020 e registro INEMA nº 2020.001.004926/LIC-04926 – portaria Nº 22.102/2021 /ANO BASE 2023.

Diversibram 2025

Grupo de Trabalho do Diversibram | Foto: IBRAM

Aconteceu na última quarta-feira, 26 de março, em Belo Horizonte, a quarta edição da Diversibram. Esta foi a primeira vez em que o evento aconteceu em formato híbrido, uma decisão acertada que acabou levando mais de dois mil participantes para acompanhar uma rica e importante discussão sobre diversidade e inclusão no segmento de mineração, apresentada por quarenta painelistas em sete horas de conteúdo.

A BAMIN esteve bem representada presencialmente, com um bom número de colaboradores do escritório de BH, além de representantes das áreas de RH, Comunicação e eu, Rodrigo Issa, pelo Grupo de Trabalho em DIEP da BAMIN. Sinto-me honrado também em fazer parte do Grupo de Trabalho do Diversibram, representando a nossa empresa.

Caso você não tenha conseguido acompanhar o evento, a sua íntegra está disponível no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=3SDs_aBv0I0

Pudemos acompanhar debates muito interessantes com integrantes do alto escalão das maiores mineradoras em atividade no país. A impressão geral é que há sim questões complexas para tornarmos os ambientes de trabalho respeitosos e acolhedores, mas ainda estamos falhando em assuntos tão simples quanto termos banheiros femininos nas operações.

Acredito que um posicionamento em consenso para a mineração como um todo é que o tema Diversidade e Inclusão não tem retorno. Ele faz parte do círculo estratégico das empresas, inclusive da BAMIN, não apenas por um olhar humano, mas de negócio.

 

Rodrigo Issa

Especialista em Comunicação e Eventos e integrante do Grupo de Trabalho em Diversidade, Inclusão, Equidade e Pertencimento da BAMIN

BAMIN promove encontro sobre empoderamento feminino com mulheres do Subprograma de Reassentamento Rural

A BAMIN promoveu na última quinta-feira, 27, o encontro “Feminino em Foco – Diálogos, Direitos, Força e Transformação”, na Igreja da Assembleia de Deus Aritaguá, em Ilhéus. Na ocasião, 25 mulheres do Subprograma de Reassentamento Rural participaram de uma roda de conversa com a psicóloga Liliane Gil, sobre formas de identificação e combate à violência doméstica. Também esteve em pauta o combate à exploração sexual infantil, além de temas relacionados à autoestima, autocuidado e reflexões de cada uma das participantes sobre suas próprias jornadas.

Um dos momentos mais marcantes do encontro foi a construção do Mapa da Vida, onde as participantes compartilharam as suas histórias, fortalecendo laços e promovendo um olhar mais atento para as suas trajetórias. Também foi realizada a dinâmica Mindfulness, com técnicas para o exercício da atenção plena na execução das atividades, ajudando a reforçar a importância do bem-estar e do autoconhecimento. A supervisora técnica de Diálogo Social do CIEDS, Giselle da Hora, também palestrou no evento sobre prevenção à exploração sexual de crianças e adolescentes.

Para Roseli Alves dos Santos, o encontro foi importante por permitir a união de mulheres, gerando uma poderosa rede de apoio. “Nos sentimos confortadas, com esse momento gratuito, com uma psicóloga que normalmente a maioria aqui não tem acesso. Agradeço a BAMIN que ofereceu esse momento, nos ajudou e muito”, disse em um relato comovente sobre as dificuldades enfrentadas no passado. “Sou uma sobrevivente de tudo de ruim que já aconteceu na minha vida. Mas persisti e venci”, declarou.

O Feminino em Foco é uma realização do Programa de Comunicação e Interação Social (PCIS) e do Subprograma de Reassentamento Rural, gerido pela Marrikah Consultoria.

“Essa iniciativa reforça o compromisso da BAMIN em apoiar e fortalecer as comunidades, promovendo ações de valorização e estímulo à autonomia feminina e de oportunidade ao desenvolvimento pessoal, por meio do empoderamento feminino”, afirmou a analista de Relacionamento com Comunidade, Sandra Argôlo.

 

Este projeto é realizado em atendimento à condicionante do Projeto Integrado da BAMIN da Licença ambiental exigida pelo IBAMA: Secretaria da Infraestrutura do Estado da Bahia – SEINFRA – Projeto do Empreendimento Porto Sul, registro IBAMA n.º 02001.003031/2009-84 | Licença de Instalação n.º 1362/2020 e registro INEMA nº 2020.001.004926/LIC-04926 – portaria Nº 22.102/2021 /ANO BASE 2023.

Salvador completa 476 anos encantando e transformando vidas

Neste sábado, 26 de março, Salvador celebra 476 anos de fundada. Terra de cultura fascinante, a cidade tem o coração acolhedor de mãe, sempre disposta a abraçar tanto os filhos que nela nascem, quanto os que a escolhem para recomeçar. Quem tem o privilégio de conhecer a capital baiana se apaixona e, como no caso de muitos colaboradores da BAMIN, decide ficar para viver a magia que só ela oferece.

Histórias como a do paulistano Luís Silva, que chegou em Salvador com a esposa e o filho de cinco anos, em dezembro de 2022, para assumir o cargo de especialista de tesouraria da BAMIN. “Antes, eu nunca tinha estado na cidade. Só a conhecia dos relatos de amigos que vinham passar o Carnaval aqui”, contou. A estadia deu match. Na chegada, Luís, hoje aos 44, encontrou muito mais do que pontos turísticos e praias famosas. “Me deparei com uma cena cultural rica, com teatros e muitos shows, além de excelentes restaurantes. Não deixou nada a desejar a São Paulo”, garantiu Luís, que adora curtir um jazz na Jam Session do Museu de Arte Moderna (MAM), com a vista inebriante da Baía de Todos-os-Santos.

A nova morada também serviu para a adoção de um novo estilo de vida.  “Em São Paulo eu ia mais ao campo. Aqui, vou à praia com mais frequência, pedalo na Orla. São muitas as possibilidades para a prática de atividade física”, observou. E entre as experiências mais marcantes vividas em Salvador, Luís se lembra com carinho do show de Caetano Veloso na histórica Concha Acústica do Teatro Castro Alves, no final de 2023. “Fiquei muito emocionado, músicas que cresci ouvindo, que meu pai ouve. Conexão com meu pai, com minha infância, com o meu presente e passado”, recordou nostálgico.

O assistente jurídico da BAMIN, Vinícius Pires, também teve uma relação de amor à primeira vista com Salvador. Residindo na capital baiana há oito anos, veio de Ilhéus, no interior do estado, para estudar na Universidade Federal da Bahia, aos 19. “Encontrei uma cidade solar, com o pôr-do-sol do Farol da Barra e tudo mais que eu queria. Descobri o cenário perfeito para realizar o meu sonho de estudo, nesta cidade que é tão linda”, relatou Vinícius, que ingressou no escritório da BAMIN ainda estagiário, em 2022. “Sou muito agradecido pelas oportunidades que a cidade me deu”, afirmou.

Vinícius é cinéfilo e ama frequentar o Cine Glauber Rocha, cinema de rua na Praça Castro Alves, no Centro Histórico. “Gosto da atmosfera do local, de curtir o terraço do Glauber com um amigo antes de assistir a um filme”, revelou sobre o cantinho preferido de Salvador. Mas, das lembranças mais especiais da cidade, está o dia 21 de dezembro de 2023, quando teve a oportunidade de participar de uma festa exclusiva para fãs da Beyoncé. “Foi marcante ver uma estrela internacional como ela, inalcançável, abraçar Salvador e trazer seus projetos para a cidade”, comemorou.

Ariana como Salvador, a coordenadora de Relações Trabalhistas da BAMIN, Natielem Oliveira, comemora 33 anos de idade nesta sexta-feira (28). Mas a conexão com a cidade vai muito além do signo. Nascida do ladinho da capital, em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador, sempre frequentou o Farol e o Porto da Barra. “Amo esta cidade, as praias, o pôr-do-sol, pedalar na Orla sozinha, aproveitando a paisagem”, disse. O bairro do Rio Vermelho é o destino preferido dela. “De dia ou de noite, é o lugar que eu mais frequento”, apontou.

Para Natielem, que, assim como a BAMIN, tem orgulho de ser baiana, Salvador é um lugar de alegria, vibrante e colorido, onde as possibilidades de escolha de vida são infinitas. “Eu não consigo me imaginar longe daqui. Se tivesse a oportunidade de recomeçar, escolheria estar em Salvador novamente. As pessoas, a cidade, a energia contagiante – tudo me faz sentir um pertencimento profundo”, expressou.

De toda a equipe da BAMIN, parabéns e valeu, Salvador!

BAMIN revitaliza restaurante em Ilhéus em ação de apoio ao empreendedorismo feminino

A BAMIN entregou, na última quinta-feira (20), na Vila Juerana, em Ilhéus, o primeiro estabelecimento revitalizado pela ação “Espaço Delas”. O Restaurante Rancho da Neia foi contemplado com reforma do espaço, decoração personalizada e uma horta. Para 2025, a BAMIN planeja revitalizar outros empreendimentos, beneficiando as comunidades de Juerana, Aritaguá, Jóia do Atlântico e Sambaituba.

Todos os detalhes foram pensados para a funcionalidade e beleza do Rancho da Neia. Desde a pintura das paredes, passando pelo novo mobiliário com peça de buffet e cadeiras, até o cantinho do café e seus utensílios, tudo foi planejado para o encantamento dos clientes da empreendedora Neia. No interior do restaurante, luminárias, peças de cerâmica, novas toalhas de mesa e cortinas completam a decoração do ambiente.  “Agradeço muito pela oportunidade. Eu achei que seria uma pequena transformação, mas foi muito além do que imaginei. Ficou maravilhoso”, comemorou a proprietária do restaurante.

 

 

 

 

 

 

 

O Espaço Delas é uma iniciativa do Programa de Apoio ao Empreendedorismo da BAMIN. A ação promove a humanização e a implementação de soluções inovadoras em espaços comerciais da região de Ilhéus, em um processo colaborativo e estratégico. O objetivo da iniciativa é transformar espaços de mulheres empreendedoras, promovendo melhorias estéticas, funcionais e inovadoras, que se alinhem à identidade dos negócios e às necessidades do mercado.

Ao transformar e valorizar esses ambientes, o projeto fortalece a identidade local, ao mesmo tempo em que inspira novas iniciativas e estimula o engajamento do empreendedorismo social, beneficiando os negócios e as comunidades.

“O Espaço Delas é uma ação que vai muito além de melhorar a experiência dos clientes e da empreendedora, pois impulsiona a economia local, fomenta a troca de conhecimento entre empreendedoras e reforça o senso de pertencimento, gerando um impacto positivo e sustentável para o coletivo”, afirmou a analista de Relacionamento com Comunidades da BAMIN, Sandra Argolo.

O Espaço Delas é o resultado de um processo contínuo, que não se encerra com esta entrega. O acompanhamento às empreendedoras é constante, por meio das diversas ações coordenadas que promovem o crescimento e a potencialização dos negócios, respeitando as particularidades de cada empreendedora.

Neia iniciou sua jornada empreendedora na ação Elas Podem Mais, que ofereceu consultorias individuais para empreendedoras comunitárias atendidas pelo programa ao longo de um ano. Atualmente, a empreendedora integra a Incubadora Social Porto Sul, que proporciona o estímulo à sua capacidade empreendedora e fortalece o desenvolvimento sustentável do seu negócio.

A realização da ação é uma medida de compensação, exigida como condicionante do licenciamento ambiental do Projeto Integrado da BAMIN, conforme regulamentação ambiental vigente

Dia Mundial da Água: atitudes simples podem fazer toda a diferença

Neste sábado, 22 de março, é comemorado o Dia Mundial da Água. O BAMIN em Ação aproveita a ocasião para convidar os leitores a refletirem sobre a importância desse recurso tão precioso e, ao mesmo tempo, finito. Cada gota e atitude contam na preservação da água. Faça a sua parte e ajude a proteger o planeta e as futuras gerações.

O Brasil, que possui cerca de 12% da água doce do planeta, enfrenta desafios diários para garantir o acesso e o uso sustentável desse bem fundamental. A água é essencial para a vida, mas sua escassez já é uma realidade em várias regiões do país, como no semiárido nordestino, que sedia algumas das cidades por onde passa o projeto da BAMIN.

De acordo com dados da Agência Nacional de Águas (ANA), até 2030, a demanda por água pode aumentar em 24%. Esse alerta reforça a urgência de adotar práticas conscientes no uso desse recurso para garantir que as futuras gerações também possam usufruir da água em quantidade e qualidade adequadas.

Apesar de 70% da superfície terrestre ser coberta por água, apenas 3% é doce, e uma fração ainda menor está disponível para consumo. A maior parte dessa água doce está em geleiras ou no subsolo, o que torna o acesso a ela mais complexo.

Por isso, a preservação da água é responsabilidade de todos. Pequenas atitudes diárias podem fazer uma grande diferença. Nesse sentido, algumas dicas de ações simples, mas eficazes, são valiosas, ajudam a preservar a água, a garantir um futuro mais sustentável e, de quebra, geram uma importante economia financeira nas contas do mês.

Fechar a torneira enquanto escova os dentes ou lava a louça, tomar banhos curtos e evitar o uso excessivo de água nas tarefas domésticas são atitudes fundamentais para a redução do consumo. Além disso, é importante evitar o desperdício na lavagem de carros e calçadas, substituindo mangueiras por baldes. Também é recomendada a adoção de práticas de reutilização da água. E jamais se descuidar dos vazamentos: pequenos problemas hidráulicos levam a grande desperdício, ameaçando rios, nascentes e represas, responsáveis pela geração de água limpa para todos.

Não esquecer também que a poluição é uma grande ameaça à qualidade da água. Resíduos químicos, lixo e esgoto descartados indevidamente contaminam as fontes de água que poderiam ser consumidas de forma segura. Cada cidadão tem um papel fundamental nesse processo de preservação.

Um bom exemplo de cuidado com a água é a iniciativa Gota a Gota, uma das vencedoras do projeto Trilhos do Desenvolvimento, da BAMIN, que propõe soluções para o tratamento e reaproveitamento de águas cinzas, visando enfrentar a escassez hídrica na região de Tanhaçu-BA. Vale a pena ler e se inspirar para novas ideias que possam valorizar este bem tão precioso.

Conheça sete espaços de preservação da cultura afro-baiana em Salvador e Ilhéus

A cultura afro-baiana é um dos pilares fundamentais da identidade brasileira, refletindo a herança africana que moldou o país ao longo dos séculos. Diversos centros históricos e artísticos na Bahia têm se dedicado a preservar, celebrar e promover essa rica tradição. Nesta sexta-feira (21), Dia Internacional contra a Discriminação Racial, o BAMIN em Ação traz como dica cultural sete desses importantes locais. Cada um desses espaços, com uma proposta única, contribui para o combate ao preconceito, fortalecendo os laços entre a Bahia e suas raízes africanas. Então, anote o roteiro cultural e bom passeio!

Fundação Pierre Verger | Memória das tradições africanas

A Fundação Pierre Verger está localizada na 2ª Travessa da Ladeira da Vila América, 6, Engenho Velho de Brotas, Salvador. A entrada é gratuita. Mais informações pelo 71 3203-8400 ou no site. Instagram: @fundacaopierreverger.

Casa do Benin | Conexão entre a África e Salvador

A Casa do Benin fica na Rua Padre Agostinho Gomes, Pelourinho, Salvador. A entrada é gratuita. O telefone para contato é (71) 3202-7890. Para conhecer a programação do espaço basta acessar o site. Instagram: @casadobenin.

Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia | Pesquisa e extensão da cultura afro-brasileira

O MAFRO está localizado no Prédio da Faculdade de Medicina da Bahia, no Largo do Terreiro de Jesus, s/n, Centro Histórico de Salvador. A entrada custa R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia entrada). O telefone para contato é (71)3283-5540. Mais informações no site. Instagram: @mafroufba.

Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira | Imersão na identidade africana

O MUNCAB fica na Rua das Vassouras, 25, Centro Histórico, em Salvador. A entrada custa R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia), sendo gratuita para todos às quartas-feiras e aos domingos. O telefone de contato é (71) 3017-6722. Mais informações no site. Instagram: @muncab.oficial.

Centro Cultural Casa de Angola | Casarão colonial do século XVIII

A entrada é gratuita. O endereço da Casa é Praça dos Veteranos, 5, Centro, Salvador. Mais informações pelo 71 3321-4495 ou no site. Instagram: @casadeangolanabahia.

Museu da Gastronomia Baiana | Intercâmbio culinário entre Bahia e Angola

Fica na Praça José de Alencar, 13/19, Largo do Pelourinho, em Salvador. A visitação é gratuita. Mais informações pelo 71 3324.8118 ou no site do museu. Instagram: @senacbahia.

Memorial Unzó Tombenci Neto | Alto da Conquista, em Ilhéus

O Memorial Unzó Tombenci Neto fica na Avenida Brasil, 485, Alto da Conquista, em Ilhéus. É possível agendar uma visita por meio do número (73) 98809-3958. Mais informações no Instagram @ memorialunzo_tombenci_neto.

Clique aqui para saber mais sobre estes espaços.

 

Conheça sete espaços de preservação da cultura afro-baiana em Salvador e Ilhéus

A cultura afro-baiana é um dos pilares fundamentais da identidade brasileira, refletindo a herança africana que moldou o país ao longo dos séculos. Diversos centros históricos e artísticos na Bahia têm se dedicado a preservar, celebrar e promover essa rica tradição. Nesta sexta-feira (21), Dia Internacional contra a Discriminação Racial, o BAMIN em Ação traz como dica cultural sete desses importantes locais. Cada um desses espaços, com uma proposta única, contribui para o combate ao preconceito, fortalecendo os laços entre a Bahia e suas raízes africanas. Então, anote o roteiro cultural e bom passeio!

Fundação Pierre Verger | Memória das tradições africanas (Foto: Tacun-Lecy)

A Fundação Pierre Verger funciona desde 1988 em Salvador. A instituição desempenha um papel crucial na preservação e valorização da história e da cultura afro-brasileira. Criada a partir do acervo do francês Pierre Verger, na casa em que ele viveu desde 1960 até a sua morte, em 1996, a instituição mantém viva a memória das tradições e práticas culturais africanas, com foco nas influências dessas culturas na formação do Brasil. O local é um ponto de encontro entre pesquisadores, estudantes e o público em geral, oferecendo um vasto conteúdo sobre a diáspora africana, a história dos negros no Brasil e a conexão entre os dois continentes.

Pierre Verger foi um fotógrafo, etnólogo, antropólogo e pesquisador francês, nascido em 1902, que se destacou por documentar as relações entre o Brasil e a África, com ênfase nas culturas afro-brasileiras. Em 1946, mudou-se para a Bahia, onde registrou, de maneira única, tradições como o Candomblé. Verger se tornou um importante estudioso do tema, com um vasto acervo fotográfico e publicações sobre rituais e música afro-brasileira.

A Fundação Pierre Verger está localizada na 2ª Travessa da Ladeira da Vila América, 6, Engenho Velho de Brotas, Salvador. A entrada é gratuita. Mais informações pelo 71 3203-8400 ou no site. Instagram: @fundacaopierreverger.

Casa do Benin | Conexão entre a África e Salvador (Foto: Fabio Marconi)

A Casa do Benin é um importante espaço cultural da capital baiana dedicado à celebração da história e diversidade da cultura afro-brasileira. Com uma programação diversificada, que inclui exposições, oficinas e palestras, o local oferece um ambiente propício para a produção artística e valorização da identidade negra, estreitando os laços entre o Brasil e a África. Administrada pela Gerência de Equipamentos Culturais da Fundação Gregório de Mattos (FGM), vinculada à Secretaria de Cultura e Turismo de Salvador, a Casa desempenha um papel crucial no fomento e promoção das manifestações culturais da cidade.

Fundada em 1988, a Casa do Benin abriga um acervo de aproximadamente 200 peças provenientes do Golfo do Benin, coletadas por Pierre Verger durante suas viagens à África. Além disso, a instituição conta com peças relacionadas à cultura afrodiaspórica, que foram doadas por instituições e artistas como Gilberto Gil. Juntamente com a Casa do Brasil em Ouidah, no Benin (África), a Casa do Benin fortalece as relações culturais entre os dois países e promove intercâmbios artísticos e intelectuais. Seus espaços de destaque incluem a Galeria Pierre Verger, a Galeria Lina Bo Bardi, o auditório Gilberto Gil e o Espaço Etnogastronômico Angélica Moreira, que enriquecem a programação cultural e artística do local.

O pátio da Casa abriga o Espaço Gourmet Jeje Nagô, cuja arquitetura é inspirada nos antigos restaurantes das comunidades rurais do Benin. A “Tatassomba” é uma réplica de construções tradicionais beninenses, projetada pela arquiteta Lina Bo Bardi, feita de barro e com telhado de palha. Há também uma outra edificação, toda em cimento queimado – uma das marcas registradas da arquiteta. O espaço conta com uma sala multifuncional e um terraço, de onde é possível contemplar os casarões seculares do Centro Histórico sob uma nova perspectiva.

A Casa do Benin fica na Rua Padre Agostinho Gomes, Pelourinho, Salvador. A entrada é gratuita. O telefone para contato é (71) 3202-7890. Para conhecer a programação do espaço basta acessar o site. Instagram: @casadobenin.

Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia | Pesquisa e extensão da cultura afro-brasileira (Foto: Fabio Marconi)

O Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia (MAFRO), em Salvador, foi idealizado em 1974 por Pierre Verger, mas inaugurado somente oito anos mais tarde, em 1982. O prédio histórico em que está localizado é o mesmo onde funcionou, entre os séculos XVI e XVII, o Real Colégio dos Jesuítas e, a partir de 1808, a primeira Escola de Medicina do Brasil. Atualmente é dedicado à coleta, preservação e divulgação de acervos sobre as culturas africanas e afro-brasileiras. O MAFRO busca, assim, estreitar relações entre Brasil e África, além de promover o entendimento sobre a importância desse continente na formação da cultura brasileira.

Desde a década de 1990, a gestão técnico-administrativa está sob responsabilidade de docentes do Departamento de Museologia da UFBA, consolidando o MAFRO como um importante centro de investigação e ensino relacionado à museologia e suas práticas operatórias. O museu realiza atividades de pesquisa, ensino e extensão, além de promover cursos, exposições temporárias e publicações, contribuindo para o aprendizado e a disseminação de informações valiosas sobre as culturas afro-brasileiras.

O MAFRO está localizado no Prédio da Faculdade de Medicina da Bahia, no Largo do Terreiro de Jesus, s/n, Centro Histórico de Salvador. A entrada custa R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia entrada). O telefone para contato é (71)3283-5540. Mais informações no site. Instagram: @mafroufba.

Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira | Imersão na identidade africana (Foto: Amanda Oliveira)

O Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira, ou simplesmente MUNCAB, é dedicado à valorização da cultura de matriz africana e sua profunda influência sobre a formação da cultura brasileira. O espaço oferece uma imersão na identidade afrodescendente, destacando a África como o berço da humanidade, além de abordar temas como o tráfico de pessoas escravizadas, os quilombos e as revoltas. O museu também explora as contribuições de matriz africana em áreas como culinária, religiosidade, festas populares, esportes e música.

Além de reunir um vasto acervo histórico e cultural afro-brasileiro, o MUNCAB promove intercâmbios com países africanos, especialmente aqueles de onde vieram os maiores contingentes de escravizados, como Angola, Moçambique e Guiné. O museu é um espaço dinâmico, carinhosamente chamado de “museu em processo”. Com exposições, oficinas e eventos educativos, o MUNCAB se dedica a manter viva a rica herança da cultura dos povos africanos, contribuindo para um diálogo constante entre o passado e o presente.

O MUNCAB fica na Rua das Vassouras, 25, Centro Histórico, em Salvador. A entrada custa R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia), sendo gratuita para todos às quartas-feiras e aos domingos. O telefone de contato é (71) 3017-6722. Mais informações no site. Instagram: @muncab.oficial.

Centro Cultural Casa de Angola | Casarão colonial do século XVIII

O Centro Cultural Casa de Angola é um importante ponto de referência da cultura angolana em Salvador. Localizado em um casarão colonial construído no século XVIII, foi fundado em 1999 com o objetivo de manter vivos os laços culturais entre o Brasil e Angola. O centro oferece acesso livre aos visitantes e conta com uma biblioteca contendo cerca de 10 mil livros de literatura angolana, além de outros materiais acadêmicos e culturais sobre a África. Entre as obras mais procuradas estão “A Renúncia Impossível” e “Sagrada Esperança”, do escritor Agostinho Neto, primeiro presidente de Angola, em 1975.

Além disso, o local abriga um museu com objetos históricos e um auditório onde acontecem eventos sobre a história e as relações entre os dois países. Entre os itens mais notáveis da Casa de Angola está o Ngundja, um trono utilizado por autoridades tradicionais do povo Tchokwe, do Nordeste de Angola. O local também possui uma sala de exposições temporárias e um museu permanente com peças do acervo do Museu Nacional de Antropologia de Angola, além de promover palestras sobre a história e os problemas atuais do continente africano.

A entrada é gratuita. O endereço da Casa é Praça dos Veteranos, 5, Centro, Salvador. Mais informações pelo 71 3321-4495 ou no site. Instagram: @casadeangolanabahia.

Museu da Gastronomia Baiana | Intercâmbio culinário entre Bahia e Angola

Iniciativa pioneira na América Latina, o Museu da Gastronomia Baiana está em Salvador. O espaço busca promover e valorizar a rica diversidade dos sistemas alimentares do estado, explorando suas dimensões históricas, culturais e sociais. Com exposições permanentes e temporárias, como a vitrine-homenagem, o museu oferece um local único para o visitante compreender as trocas culinárias entre a Bahia e Angola. As influências mútuas, como o dendê e a mandioca, são exemplos de como ingredientes e receitas viajaram através do Atlântico, criando novas identidades gastronômicas.

Mantido pelo Senac-Bahia, o Museu da Gastronomia Baiana é também um centro de aprendizado e degustação, com seu restaurante-museu-escola que apresenta um cardápio diversificado, refletindo as tradições culinárias que vão do Recôncavo ao Sertão. Além disso, a loja-museu Doces & Livros e a Galeria Nelson Daiha, dedicada à art-food, complementam a experiência, oferecendo uma visão mais profunda da gastronomia baiana em seus múltiplos aspectos. A missão do museu é informar e divulgar a comida baiana, não apenas como um bem cultural, mas como um patrimônio gastronômico de grande importância.

Fica na Praça José de Alencar, 13/19, Largo do Pelourinho, em Salvador. A visitação é gratuita. Mais informações pelo 71 3324.8118 ou no site do museu. Instagram: @senacbahia.

Memorial Unzó Tombenci Neto | Alto da Conquista, em Ilhéus

Inaugurado em 2006, o Memorial Unzó Tombenci Neto é um marco cultural e histórico no Sul da Bahia, sendo o primeiro museu de matriz africana da região. Com um acervo rico, composto por fotografias, documentos e objetos preservados, o memorial celebra e compartilha a história do Terreiro de Candomblé Angola da Bahia, fundado em 1885. O Terreiro Matamba Tombenci Neto tem suas origens no século XIX, quando Tiodolina Félix Rodrigues, conhecida como Nêngua de Inkice Iyá Tidú, fundou o Terreiro Aldeia de Angorô, um espaço sagrado que até hoje preserva as tradições e práticas do Candomblé Angola.

Sob a direção de Mameto Mukalê (Ilza Rodrigues), o Terreiro de Candomblé Angola da Bahia segue com uma longa trajetória, marcando a cidade de forma profunda e significativa. A relação do Terreiro com a comunidade do Alto da Conquista é intensa e de grande relevância, estreitando os laços culturais e espirituais entre as tradições afro-brasileiras e a população local. O Memorial Unzó Tombenci Neto não apenas preserva a memória de um dos mais importantes terreiros de Candomblé da Bahia, mas também serve como um centro de educação e fortalecimento das raízes culturais afro-brasileiras, celebrando a continuidade de uma rica herança espiritual e cultural.

O Memorial Unzó Tombenci Neto fica na Avenida Brasil, 485, Alto da Conquista, em Ilhéus. É possível agendar uma visita por meio do número (73) 98809-3958. Mais informações no Instagram @ memorialunzo_tombenci_neto.

 

BAMIN e Fundação Anísio Teixeira realizam “Pedrinha de Ferro” em escolas municipais de Caetité, Pindaí e Licínio de Almeida

Estimular a consciência ambiental e formar jovens agentes capazes de promover ações de transformação. Com esse objetivo, a BAMIN e a Fundação Anísio Teixeira realizam, na região de Caetité, o Projeto Pedrinha de Ferro.  A iniciativa teve a primeira edição em 2009, e, em 2025, está sendo atualizada nas escolas, com uma nova versão estruturada para atender, de forma individualizada, cada uma das 12 instituições de ensino participantes.

O público-alvo do Pedrinha de Ferro é formado por professores, coordenadores pedagógicos e alunos matriculados no 5º ano do ensino fundamental I das unidades escolares selecionadas pelas redes municipais de Caetité, Pindaí e Licínio de Almeida. Nas escolas, os alunos têm a oportunidade de investigar e refletir sobre o ambiente em que vivem, desenvolvendo competências por meio da reflexão e do estímulo à capacidade prática de enfrentar questões que identificam e escolhem.

Nesse sentido, o projeto prevê ações voltadas aos alunos das redes municipais de ensino organizadas em três eixos interdependentes e complementares: Meio Ambiente e o Mundo; Cidadania e Ética Ambiental; e Projetos de Sustentabilidade. Para tanto, é dividido em duas etapas. Na primeira, são realizadas oficinas de capacitação voltadas a vídeo e fotografia; e sobre fundamentos de teatro e contação de histórias, além de encontro para discussão da nova metodologia do projeto para os educadores participantes. Já na segunda fase, atividades presenciais são desenvolvidas junto aos alunos para estimular a consciência ambiental, como oficinas, elaboração e desenvolvimento de projetos.

“O Pedrinha de Ferro é um projeto muito rico, que promove o desenvolvimento integral do indivíduo, em uma perspectiva anisiana, utilizando recursos artísticos e culturais para estimular naturalmente a consciência ambiental entre os participantes”, explicou a psicóloga Maria Auxiliadora Ledo, diretora geral da Casa Anísio Teixeira, instituição vinculada à Fundação

Nova versão

Nos três primeiros anos de sua realização – de 2009 a 2011 –, o Pedrinha de Ferro engajou 189 profissionais, entre professores, diretores e coordenadores, atendendo a 13 escolas da região. No mesmo período, foram beneficiados cerca de 1.500 estudantes. No ano passado, o projeto passou por uma reavaliação, ganhando uma nova versão para que educadores capacitados possam aplicá-lo em 2025 de forma individualizada, adaptando-o aos seus cronogramas internos. Além disso, esses agentes da educação contribuem ativamente para a construção e validação das metodologias durante o encontro entre os profissionais de Caetité, Pindaí e Licínio de Almeida.

“Esse é o nosso compromisso com a melhoria contínua de nossos projetos, buscando sempre criar um espaço que considere as particularidades de cada território”, afirmou a coordenadora de Relacionamento com Comunidade da BAMIN, Ana Paula Dias.

As escolas participantes também receberão planos de aula e a websérie “As Férias de Pedrinho”, projetada para apoiar ações pedagógicas com foco na educação ambiental. A história acompanha Pedrinho, um menino tecnológico que, ao passar um tempo no sítio da avó Tita, longe do mundo digital, descobre um novo estilo de vida e se torna defensor da natureza. A websérie é organizada em três eixos pedagógicos: Meio Ambiente e o Mundo, Cidadania e Ética Ambiental e Projetos de Sustentabilidade.

Para a professora Geise Kelly Gomes, o Pedrinha de Ferro é um importante agregador para o desenvolvimento da capacidade crítica dos jovens. “Acredito que o projeto tem muito a contribuir, através do despertar da curiosidade, do instigar a participação do aluno”, afirmou a educadora. Atualmente lecionando na escola Antero Alves de Oliveira, em Guirapá, para alunos do 5º ano do Ensino Fundamental com idades entre 10 e 14 anos, Geise já conhecia o projeto desde as suas primeiras edições, quando participou ainda como estudante. “É uma metodologia ativa, que viabiliza muito isso, em especial o teatro, que foi uma das vivências que eu tive enquanto aluna e que acredito que também há de contribuir muito agora, enquanto professora, para exercer com os meus alunos”, concluiu.

Pedrinha de Ferro – Esta atividade faz parte de condicionantes ambientais estabelecidos pelo INEMA da LI – Portaria nº 17.973/2019 – LXVII/LXXII e LO – Portaria nº 22.057/2020 – I, na área de abrangência do Projeto Pedra de Ferro.

BAMIN na mídia: doação da nova espécie de réptil descoberta na Bahia para universidades repercute em canais de imprensa

A parceria entre a BAMIN, a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) e a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) tem repercutido em canais locais de imprensa, que noticiaram a mais recente doação da empresa para as coleções científicas das instituições.

Entre os materiais cedidos para estudos em áreas como taxonomia, ecologia e conservação, está um achado inédito: a Amphisbaena amethysta, popularmente conhecida por cobra-de-duas-cabeças, espécie nova identificada no âmbito do Programa de Monitoramento e Resgate de Fauna da BAMIN, que divulgou a descoberta no ano passado.

Confira a seguir como o assunto foi comentado em cada veículo:

BandNews:

 

Jornal A Tarde:  Cobra-de-duas-cabeças descoberta na Bahia é doada para universidades”

Jacobina Notícias: Nova espécie de réptil descoberta na Bahia é doada para universidades”

Agência 32 – Jornal Floripa: “Nova espécie de réptil descoberta na Bahia é doada para universidades”

O legado de transformação deixado pelo caetitense Anísio Teixiera na Educação Brasileira

No Dia da Escola, 15 de março, o BAMIN em Ação convida os leitores a voltar os olhares para a importância da educação no Brasil, celebrando os avanços que marcam a história educacional. Em meio a tantas figuras que contribuíram para o desenvolvimento do sistema de ensino brasileiro, uma se destaca pela profundidade de suas ideias e pelo impacto de suas ações: o baiano Anísio Teixeira.

Nascido em Caetité-BA, cidade onde fica a Mina Pedra de Ferro da BAMIN, no ano de 1900, Anísio Teixeira é considerado um dos maiores pensadores e educadores brasileiros do século XX. Sua trajetória intelectual e pública foi marcada pela busca incessante por uma educação universal, gratuita, laica e de qualidade para todos. Ele defendia que a escola deveria ser o lugar onde se formariam cidadãos críticos e conscientes de seu papel na sociedade.

“Foi o maior educador brasileiro. Ele participou de todas as transformações na educação: desde o pré-escolar até a pós-graduação”, contou João Augusto Rocha, autor de três livros sobre Anísio Teixeira. Rocha também foi o organizador da Fundação Anísio Teixeira, fundada em Caetité, no ano de 1989. “Anísio foi muito brilhante e prático: pensava e fazia. Por isso, acelerou o processo na Educação Brasileira, sendo uma liderança nacional no movimento Escola Nova, com propostas de mudanças no sistema de ensino que focavam no aluno”, explicou o biógrafo, referindo-se ao movimento internacional que envolveu pensadores dos continentes americano e europeu na primeira metade do século XX.

Anísio saiu de Caetité aos 11 anos, enviado para estudar em Salvador, no Colégio Antônio Vieira. Formou-se, em 1922, em Direito pela Universidade do Rio de Janeiro, à época considerada a melhor do país. Foi um excelente aluno, destacando-se em todas as matérias. Muito católico no início da vida, desejou ser padre, mas o pai era um chefe político de Caetité e queria que o filho seguisse os seus passos na carreira política. Conseguiu que Anísio se tornasse um inspetor geral de ensino na Bahia, o equivalente a secretário de educação do estado. Assim, teve início a vida não como político, mas como gestor de educação, em 1924. No ano seguinte, em visita à Europa, Anísio conheceu o sistema educacional de alguns países de lá. Em 1927, foi aos Estados Unidos com o mesmo objetivo, encontrando aquele que se tornaria o seu grande amigo e mentor, o filósofo e pedagogo norte-americano John Dewey, o mais influente educador do mundo.

Anísio Teixeira foi um homem de ação. “Tinha a vontade de realmente fazer acontecer. Com uma grande capacidade intelectual, transformava o conhecimento em coisas práticas”, descreveu o sobrinho bisneto Francisco Nelson Neves, engenheiro agrônomo. Com essa força, Anísio concebeu, na década de 60, durante o governo de João Goulart, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FUNDEB). “O que hoje existe do Fundo foi criado em cima do que foi teorizado por Anísio lá atrás, do seu entendimento de que a maior parte dos problemas da educação estava ligada à questão material, de recurso. Ele tinha a compreensão de que o professor precisava ser qualificado, a escola tinha de formar professores para que o sistema de educação pública fosse de qualidade. As licenciaturas foram concebidas por ele”, relatou Neves.

Anísio foi o grande responsável pela criação da Escola Parque, no Rio de Janeiro, em 1934, um modelo inovador de ensino em tempo integral que ele mesmo aprimorou para implementação em 1950 na Bahia. O projeto visava integrar as atividades pedagógicas ao ambiente natural, promovendo a aprendizagem por meio da experiência e da interação com o mundo. Além disso, Anísio teve um papel fundamental na criação da Universidade de Brasília (UnB) em 1962, buscando uma educação superior mais acessível e moderna. Durante a sua trajetória, trabalhou em colaboração com Darcy Ribeiro. A parceria entre os dois foi crucial para a realização de projetos educacionais inovadores que até hoje influenciam a educação brasileira. “Anísio idealizava e o Darcy executava junto com ele”, afirmou o sobrinho bisneto Neves.

As ideias e realizações revolucionárias de Anísio Teixeira incomodaram os governos autoritários brasileiros. Na Era Vargas, para a própria segurança, precisou se afastar do papel de gestor público, retornando à cidade natal aos 34 anos. De volta à região de Caetité, iniciou um novo capítulo da vida profissional, empreendendo no setor ferroviário e na mineração. Mas, a vocação para a gestão pública falou mais alto e, ao final do governo de Getúlio, vendeu as empresas, assumindo novamente o comando da Educação Brasileira após a construção de Brasília.

Com o Golpe Militar de 1964, precisou se afastar do Brasil e morou por dois anos nos Estados Unidos. De volta ao solo brasileiro em 1966, tornou-se consultor da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Estava em campanha para ingressar na Academia Brasileira de Letras quando, em 13 de março de 1971, faleceu no Rio de Janeiro.

Que a história do ilustre caetitense Anísio Teixeira continue a inspirar gerações de educadores, estudantes e gestores para que, juntos, possam construir um futuro melhor por meio da educação.

Assessoradas do Programa de Apoio ao Empreendedorismo da BAMIN participam do Feira Rua Viva – Viva Elas

Em homenagem ao Dia da Mulher, em 8 de março, foi realizada uma edição especial da tradicional Feira Rua Viva de Ilhéus, com o tema Viva Elas. Na ocasião, seis empreendedoras assessoradas pelo Programa de Apoio ao Empreendedorismo (PAE) da BAMIN apresentaram e comercializaram os seus produtos na estrutura montada na Praça Ruy Barbosa, no Centro da cidade. A iniciativa teve como objetivo fortalecer o empreendedorismo feminino, destacando a força e a representatividade das mulheres.
As seis expositoras participam da Ação Assessoria a Suporte para empreendedores e associações do Programa de Apoio ao Empreendedorismo (PAE), que tem como objetivo oferecer suporte técnico e financeiro, com foco prioritário em mulheres empreendedoras da Área do Entorno do Empreendimento (AEE). A iniciativa busca promover o crescimento sustentável, por meio de estratégias eficazes e participação em espaços colaborativos, como feiras e eventos. Dessa forma, garante visibilidade e fortalece redes de negócios. A ação fomenta a cooperação e a troca de conhecimentos, criando uma rede de colaboração que estimula o crescimento coletivo e o desenvolvimento contínuo.
Para o coordenador de Relacionamento com Comunidades da BAMIN, Ramon Chalhoub, o evento foi uma verdadeira vitrine da força e da criatividade feminina,  reunindo talentos do artesanato e da gastronomia das comunidades da AEE. “Cada produto exposto carregou não apenas qualidade e originalidade, mas também a dedicação dessas mulheres que, com o apoio e assessoria do PAE, fortalecem seus negócios e impulsionam a economia sustentável. A Feira foi mais do que uma oportunidade de vendas: foi um espaço de valorização, conexão e empoderamento, mostrando o impacto positivo do empreendedorismo feminino”, avaliou.

 

A realização da ação é uma medida de compensação, exigida como condicionante do licenciamento ambiental do Projeto Integrado da BAMIN, conforme regulamentação ambiental vigente. Projeto do Empreendimento Porto Sul registro nº02001.003031/2009-84 – Licença de Instalação nº 1362/2020, gerenciada pelo IBAMA.

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