Foi concluída na manhã de hoje a Semana de Ética e Governança 2024 da BAMIN, que contou com palestras e conteúdos sobre temas relevantes relacionados a integridade, compliance e riscos.
Capitaneado pela área de Compliance, o evento, que aconteceu de 11 a 14 de novembro, este ano ampliou sua abrangência temática, incluindo também a área de Riscos Corporativos. Assim, a antes Semana de Compliance foi rebatizada para Semana de Ética e Governança.
“Entendemos o sistema de integridade como o esforço composto pelo compromisso de todos, essencial para fortalecer a confiança e a ética em todas as nossas ações. Por isso, estamos felizes em passar a fazer parte deste importante evento que já está no calendário da BAMIN e em ajudar a desenvolver cada vez mais a cultura de gestão de riscos e controles internos”, disse Ricardo Goes, gerente de Gestão de Riscos e Controles Internos da BAMIN.
A semana se iniciou com a abertura do CEO da BAMIN, Eduardo Ledsham, que falou sobre a integridade como uma responsabilidade individual, e seguiu com os times de Compliance e Gestão de Riscos e Controles Internos apresentando conceitos gerais e números sobre a atuação das suas áreas.
O segundo dia teve a integridade nas contratações como tema central, apresentando os nossos controles nos processos de compras, a desmistificação do CPDD (Counterparty Due Diligence – Procedimento de Diligência de Parceiros de Negócios) e a importância das linhas de defesa.
A quarta-feira abordou a atuação da BAMIN sobre diversidade, inclusão, equidade e pertencimento, clima organizacional e contou com a excelente palestra “Vivendo (na prática) um ambiente de trabalho livre de assédio e discriminação”, facilitada pela advogada especialista em integridade, ESG e governança corporativa Roberta Carneiro.
O último dia do evento se iniciou com uma apresentação do diretor de Projetos e Implantação da BAMIN, Alberto Vieira, sobre governança nos nossos projetos e obras. Em seguida, conversamos sobre ética e as cinco dimensões dos controles internos. Encerrando o dia e a semana, tivemos a grande final do BAMIN Compliance Game, que premiou os colaboradores mais antenados nos conteúdos do sistema de integridade em 2024.
“O BAMIN Compliance Game já é um case de sucesso. Trouxemos a gamificação como estratégia para tornar leves e até divertidos conteúdos que antes eram vistos como maçantes. A cada ano aperfeiçoamos o modelo, no intuito de ampliar ainda mais a participação, e isso tem mostrado resultados muito consistentes na assimilação das nossas políticas, mas também em indicadores de negócio”, concluiu Sandro Oliveira, gerente geral de Compliance da BAMIN.
Durante o mês de outubro, membros do Comitê de Gestão Colegiada da Rede de Cuidado e Proteção Social de Crianças e Adolescentes de Caetité apresentaram aos gestores públicos a ficha de encaminhamento para casos de violação de direitos de crianças e adolescentes.
A iniciativa foi apresentada pela BAMIN, por meio do Programa Viva a Cidadania*, em colaboração com representantes dos diversos serviços que integram o comitê e validada pelo Conselho Tutelar.
A ficha será preenchida por escolas, serviços de saúde, órgãos de assistência social e ONGs sempre que houver suspeita ou confirmação de violência contra o público infanto-juvenil. Posteriormente, o documento deverá ser encaminhado ao Conselho Tutelar, que dará prosseguimento ao atendimento do caso.
Representantes da Secretaria de Desenvolvimento Social e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente apresentaram o documento a gestores municipais, reforçando a importância do novo processo. Para Eliane Rebouças, coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), a padronização proposta é fundamental. “A ficha garante um protocolo único, o que evita que as crianças e adolescentes passem por múltiplas abordagens e revitimizações, promovendo um atendimento mais humanizado”, destacou.
Ana Paula Dias, coordenadora de Relacionamento com Comunidades da BAMIN, ressaltou a importância da padronização como um avanço para a rede de proteção social em Caetité. “A BAMIN espera que a ferramenta traga maior agilidade e eficácia ao atendimento dos casos de violência, consolidando uma resposta mais rápida e eficaz para a proteção das crianças e adolescentes”, afirmou.
O Programa Viva Cidadania* (Programa em Combate aos Serviços Marginais) é realizado em atendimento as condicionantes ambientais estabelecidas pelo INEMA da LI – Portaria nº 17.973/2019 – LXXII e I da LO – Portaria nº 22.057/202.
Participante do programa Trilhos do , Larissa Silva Lima, de 18 anos, moradora de Caetité, representa a nova geração de jovens que, com criatividade e compromisso, buscam soluções sustentáveis para os desafios enfrentados por suas cidades. O projeto do seu grupo, chamado “Construção de Hortas Agroecológicas”, foi o vencedor do lote 4 e nasceu da vontade de utilizar práticas sustentáveis para o uso consciente da água, a reciclagem de resíduos e a produção de alimentos orgânicos.
Larissa Silva saiu da casa dos pais na zona rural para estudar e trabalhar. Estudante de enfermagem, atua como jovem aprendiz em uma loja de materiais de construção e trabalha em uma sorveteria. Sempre em busca de novos desafios e oportunidades, Larissa conta que o ensino médio foi um período de descobertas que a motivou a se envolver em projetos sociais e feiras de ciências, onde apresentou pesquisas e recebeu prêmios que abriram portas para sua trajetória acadêmica.
A motivação para se inscrever no projeto Trilhos do Desenvolvimento surgiu como um encontro inesperado. Durante uma aula na faculdade, quando o programa foi apresentado aos estudantes, a jovem viu a chance que procurava para se envolver em uma iniciativa que não apenas ocupasse seu tempo, mas que trouxesse um propósito maior. “Gosto de manter minha rotina cheia. Quando apareceu essa oportunidade senti que precisava fazer parte. Acredito muito em destino, e foi o que me levou ao projeto”, explica.
(Foto: Divulgação)
O projeto, focado na criação de hortas agroecológicas, veio da necessidade de promover o uso sustentável da água. Vivendo no semiárido, Larissa e sua equipe entendem que a escassez hídrica é um problema que afeta profundamente a região. A ideia da horta agroecológica vai além de produzir alimentos: ela busca minimizar o uso de água através de sistemas como o gotejamento com garrafas PET e a aplicação de hidrogel, o que prolonga o tempo de umidade do solo. Esse modelo será implementado em comunidades rurais, na etapa seguinte do Trilhos do Desenvolvimento, fortalecendo a agricultura de subsistência e criando novas fontes de renda, tudo com um viés ecológico. “Queremos que a horta seja uma fonte de alimentos de qualidade e que também inspire uma mudança de comportamento, promovendo a educação ambiental e conscientizando sobre a importância da água”, comenta Larissa.
Para Larissa, o projeto Trilhos do Desenvolvimento é muito mais do que um programa de apoio comunitário, é um exemplo de como iniciativas bem estruturadas podem dar voz e espaço para jovens comprometidos em fazer a diferença. “É uma iniciativa excepcional e seria ótimo se mais empresas seguissem esse exemplo. O Trilhos do Desenvolvimento oferece um ambiente onde podemos transformar ideias em ações concretas. É inspirador e necessário”, avalia a jovem, reforçando o desejo de que essa experiência motive outras empresas a criarem iniciativas semelhantes.
Projeto Trilhos do desenvolvimento
O Trilhos do Desenvolvimento é um projeto da BAMIN que tem como principal objetivo engajar jovens das cidades ao longo da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL 1) na busca por soluções inovadoras e sustentáveis para os desafios socioambientais locais. Divididos entre os quatro lotes por onde a ferrovia irá passar, representados pelas cidades de Caetité, Jequié, Tanhaçu e Uruçuca, o Trilhos do Desenvolvimento oferece mentorias, palestras e ferramentas para que os participantes identifiquem problemas de suas comunidades e proponham iniciativas que gerem resultados positivos em suas comunidades. Com temas que vão desde a cadeia produtiva do cacau até a escassez de água, o Trilhos do Desenvolvimento busca fortalecer o protagonismo juvenil e promover mudanças sustentáveis nas regiões participantes.
Este projeto é realizado em atendimento à condicionante “Programa de Educação Ambiental” da licença ambiental federal do empreendimento Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL-1) – Processo Administrativo de número 0200.1021803/2021-56, conduzido pelo IBAMA.
Em meio aos desafios enfrentados pela juventude de Jequié (BA), onde o mercado de trabalho e a falta de oportunidades limitam as perspectivas, conheceremos neste texto da série Vozes dos Trilhos um pouco da história de Carolina Mendes Limeira, de 26 anos, um exemplo de superação e transformação.
Sua trajetória é marcada pela determinação e pelas conquistas que, junto com sua equipe, ela compartilhará por meio do projeto “As Portas das Experiências”. O projeto, premiado pelo Trilhos do Desenvolvimento no Lote 2, receberá o apoio e financiamento da BAMIN. A iniciativa tem como objetivo capacitar jovens para o mercado de trabalho e fomentar o empreendedorismo.
Carolina, assim como muitos jovens de sua região, enfrentou desafios quando o assunto é formação e capacitação. Apesar das dificuldades, encontrou no apoio familiar a base para suas conquistas, especialmente em sua mãe, que sempre a incentivou: “Minha mãe foi minha maior inspiradora; ela me ensinou a ler em casa e nunca deixou que eu desistisse dos meus sonhos “, relembra. Essa orientação e resiliência familiar deram a Carolina a força para seguir em frente, permitindo que concluísse cursos em edificações, informática e administração, além de licenciatura em Matemática pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC)..
No projeto Trilhos do Desenvolvimento, o grupo de Carolina apresentou uma proposta que traduz sua visão de transformação: capacitar jovens para o mercado de trabalho. A iniciativa, chamada “As Portas das Experiências”, buscará oferecer uma série de oficinas práticas, palestras e rodas de conversa, com o objetivo de preparar os participantes para o ambiente profissional. ‘Nosso projeto combina aprendizado com suporte contínuo e oportunidades de networking, ajudando os jovens não apenas a se prepararem para entrevistas, mas também a desenvolverem uma mentalidade empreendedora,’ explica Carolina.
(Foto: Divulgação)
Carolina não esconde a satisfação em fazer parte do Trilhos do Desenvolvimento. Ela destaca a importância do projeto em não só oferecer conhecimento técnico, mas também promover o desenvolvimento humano. “É uma iniciativa brilhante. Ele incentiva o empreendedorismo e abre portas para quem deseja construir um futuro melhor”, avalia Carolina. Para ela, o projeto foi tão marcante que decidiu eternizar essa experiência em um livro onde contará toda a sua trajetória, incluindo o resultado que a participação teve em sua vida e em seus objetivos.
O Trilhos não só ampliou os horizontes de Carolina Mendes como também reforçou seu compromisso em retribuir à comunidade. “Esse projeto é uma mudança real e duradoura na vida dos jovens. Mostra que a juventude é capaz de transformar a sociedade e de enfrentar os desafios, com inteligência e empatia”, reflete.
Sua história e sua proposta refletem a força que o projeto pode ter em cada participante, provando que, assim como os trilhos da FIOL ligam cidades e regiões, o projeto também é uma rota para um futuro promissor e uma vida com mais oportunidades.
Este projeto é realizado em atendimento à condicionante “Programa de Educação Ambiental” da licença ambiental federal do empreendimento Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL-1) – Processo Administrativo de número 0200.1021803/2021-56, conduzido pelo IBAMA.
A ação da Agroindústria do Cacau, uma iniciativa da BAMIN para promover a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico da cadeia produtiva do cacau, chegou à comunidade do Valão pela primeira vez. Com a participação de 13 produtores locais, a ação teve início com uma visita técnica realizada por um engenheiro agrônomo, que identificou e avaliou o plantio de cacau na região para definir o formato da assessoria mais adequado à comunidade. No último dia 1º/11, a comunidade participou da oficina técnica.
O principal foco da ação foi a orientação técnica para o manejo do cacau, com o objetivo de capacitar os produtores para melhorar a qualidade da produção. Na orientação, realizada em parceria com o Instituto Superior de Sustentabilidade (ISUS), os participantes puderam conhecer mais sobre técnicas de poda, orientações sobre as principais doenças que afetam a produção de cacau, processos de roçagem e cuidados na área de produção, além de questões envolvendo colheita, oferta de mercado e gestão.
“Esse é projeto fundamental para o desenvolvimento da cacauicultura na Bahia. Levamos conhecimento técnico e prático para os produtores, com o objetivo de fortalecer a produção, melhorar a qualidade do cacau e gerar renda para as comunidades de Ilhéus e região. Nós acreditamos que, ao investir na capacitação dos produtores, estamos contribuindo para a sustentabilidade da cadeia produtiva do cacau e para o desenvolvimento econômico e social da região”, explica Marcelo Dutra, Gerente de Sustentabilidade da BAMIN.
A capacitação já aconteceu na comunidade de Itariri e, agora, no Valão. Até o final de novembro, Lava-Pés e Bom Gosto também receberão assessorias. Em 2023, a ação foi realizada nas comunidades de Cabroeira, Castelo Novo, Itariri, Lava-Pés e Sambaituba, todas em Ilhéus.
Este projeto é realizado em atendimento à condicionante “Programa de Apoio ao Empreendedorismo” da Licença ambiental exigida pelo IBAMA: Secretaria da Infraestrutura do Estado da Bahia – SEINFRA – Projeto do Empreendimento Porto Sul, Processo IBAMA n.º 02001.003031/2009-84 | Licença de Instalação n.º 1362/2020 e Processo INEMA nº 2020.001.004926/LIC-04926 – portaria Nº 22.102/2021 /ANO BASE 2023.
O cuidado integral com a saúde e a segurança das pessoas é o nosso principal Valor na BAMIN. E, ainda que sempre estejamos falando sobre o assunto por meio das ações de diálogo e conscientização junto aos times e comunidades vizinhas, mensalmente, as campanhas do calendário de Saúde e Segurança ocupacional nos levam a refletir sobre diferentes e importantes temas.
Em outubro e novembro, a saúde da mulher e a saúde do homem entram em foco para nos lembrar da avaliação médica anual capaz de detectar o câncer (de mama, do colo do útero e de próstata) de forma precoce, o que aumenta significativamente as chances de cura.
No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre pessoas com próstata, representando cerca de 29% dos casos de câncer, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Somente em 2023, foram estimados mais de 70 mil novos casos no país, o que ressalta a importância de iniciativas que promovam a conscientização e o diagnóstico precoce. Entre os principais sintomas do câncer de próstata estão:
– Dificuldade para urinar;
– Sensação de bexiga cheia mesmo após ir ao banheiro
– Diminuição do jato de urina
– Dores na região pélvica;
– Presença de sangue na urina ou no sêmen
Exames simples, como o PSA (Antígeno Prostático Específico) e o toque retal, são rápidos e eficientes para detectar alterações na próstata. Vale lembrar que o câncer de próstata geralmente não apresenta sintomas iniciais, e é por isso que o diagnóstico precoce faz tanta diferença, aumentando em até 90% as chances de cura.
A atitude de buscar atendimento e tirar todas as dúvidas faz toda a diferença, por isso, sempre é tempo de se cuidar e incentivar alguém a cuidar da saúde!
Assim como a implantação do trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL 1) avança, o projeto Trilhos do Desenvolvimento também segue em frente. Após o desafio inicial, no qual participantes de diversas regiões apresentaram ideias inovadoras, começamos a conhecer de perto aqueles cujas propostas serão apoiadas e financiadas pela BAMIN.
Nesta nova temporada da série Vozes dos Trilhos, destacamos a trajetória de alguns dos participantes desses grupos premiados de cada lote. Começamos por Luciano Souza, do Lote 1, que traz sua experiência e paixão pela sustentabilidade para capacitar jovens e mulheres na produção de derivados do cacau, uma iniciativa que visa fortalecer a economia local e criar novas oportunidades de renda no campo.
Luciano é natural de Ilhéus (BA) e tem uma ligação profunda com a cadeia produtiva do cacau. “Eu nasci nesse ambiente. Sou neto e filho de agricultores de cacau e desde criança estive envolvido com esse cultivo”, relata. No entanto, como muitos jovens, ele decidiu buscar novas experiências. Fez cursos de informática, gestão de pessoas e especializou-se em direito público. Mas, em 2021, insatisfeito com a vida na cidade grande, Luciano tomou uma decisão que mudaria o rumo de sua trajetória: voltar ao campo.
Com uma pequena propriedade de quatro hectares adquirida em Uruçuca, Luciano começou a investir em agroecologia, turismo rural e, mais recentemente, na produção de chocolate orgânico e agroecológico. “A minha paixão pela cabruca (cultivo de cacaueiros dentro de uma área de bioma preservado), pelo cacau, vem da forma como esse modelo produtivo é sustentável. Ele mantém a mata de pé, recupera recursos hídricos e preserva a fauna. Decidi voltar ao campo não por falta de oportunidade, mas porque acredito no poder que o campo tem para transformar vidas”, explica.
A proposta apresentada por Luciano e seu grupo no Trilhos do Desenvolvimento reflete essa vivência e compromisso com a agricultura familiar. Batizada de “Primeira @”, a iniciativa tem como objetivo capacitar jovens e mulheres da região para se tornarem protagonistas na produção de derivados do cacau. “Nossa ideia é capacitar esses produtores para que possam beneficiar o cacau diretamente em suas propriedades. Ao invés de vender todo o cacau para as grandes fábricas, queremos que eles tenham a capacidade de produzir produtos como chocolate nibs (chocolate em sua forma mais pura), cacau fino e mel de cacau”, explica.
A proposta não se limita ao ganho financeiro. Segundo Luciano, o projeto visa agregar valor não só em termos monetários, mas também em relação ao reconhecimento da agricultura familiar e sustentável. “É um projeto de capacitação pensado no campo, para pessoas que muitas vezes não têm acesso à educação que reflete a realidade delas. Queremos formar essas pessoas para que possam agregar valor ao que já produzem, de forma sustentável e inovadora”, destaca.
Para ele, a participação no Trilhos do Desenvolvimento abriu novas portas e horizontes. “Conheci outros atores da minha comunidade e de regiões vizinhas, como Jequié, Tanhaçu e Caetité. Foi uma oportunidade única que me incentivou a continuar escrevendo projetos, me envolvendo em associações e coletivos. Agora, sinto que tenho um gás novo para continuar contribuindo com o desenvolvimento das comunidades”, conclui.
Sua trajetória de retorno ao campo, aliada ao espírito empreendedor e sustentável, reflete o potencial transformador que iniciativas como essa podem ter na economia rural e no fortalecimento das famílias agricultoras. Com a ideia “Primeira @”, ele espera não só gerar novas oportunidades de renda, mas também fortalecer o vínculo entre os jovens, as mulheres e o campo, mostrando que o futuro está, literalmente, enraizado na terra.
A realização do Trilhos do Desenvolvimento é uma medida de mitigação dentro do Programa de Educação Ambiental exigida pelo licenciamento ambiental federal do empreendimento Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL-1), em atendimento ao Processo Administrativo de número 0200.1021803/2021-56 conduzido pelo IBAMA.
Chegou ao final, hoje, em todas as unidades da BAMIN, a edição de 2024 da Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho na Mineração – SIPATMIN.
Este ano, o nosso foco principal está em uma única mensagem: Time seguro sempre vence – em primeiro lugar, a vida. “O tema da SIPATMIN esse ano abrangeu diversos aspectos sobre a construção de uma cultura de segurança forte na prática. E esta é a base do nosso trabalho aqui na BAMIN: liderança presente, capacitação, investimento em estrutura, diálogo e procedimentos claros. Essa combinação nos leva a refletir sobre o quanto a saúde e segurança devem ser um compromisso diário com a vida e o cuidado com o nosso bem-estar, que se estende a todos que estão trilhando conosco o caminho do nosso projeto integrado”, comenta Gustavo Cota, diretor de Operações da BAMIN.
A programação contou com momentos compartilhados, com a participação simultânea de todos os colaboradores, e também atividades locais e interativas, atendendo a especificidades do tipo de trabalho executado em cada unidade.
Iniciamos a semana com a abertura oficial do evento, realizada pelo nosso CEO, Eduardo Ledsham, e outros membros da diretoria, seguida pela palestra “Construindo a nossa cultura de cuidado”, ministrada pela executiva em EHS, Karen Volpato. O segundo dia, 29/10, teve como tema “Como conciliar desempenho e saúde mental”, e contou com a palestra da psicóloga Jamile Souza Arrais.
Durante a quarta-feira, 30/10, tivemos o dia D onde foram realizadas inspeções de campo com diversos colaboradores das unidades operacionais que puderam, na prática, aguçar seus olhares para identificar oportunidades de melhorias e solicitar suas correções. Aconteceu também neste dia, em parceria com unidades de saúde, uma campanha de vacinação.
A SIPATMIN seguiu na quinta-feira, 31/10, com uma palestra ministrada por Socorro Cruz e Priscila Braga, Tenente e Soldado da brigada militar do Corpo de Bombeiros da Bahia, sobre prevenção e combate a incêndios.
Hoje, 01/11, encerramos com chave de ouro o evento com um diálogo aberto sobre “Saúde integral e qualidade de vida”, facilitado pela enfermeira do SAMU, Deise Blos, além da mensagem de encerramento do nosso diretor de Operações, Gustavo Cota.
Finalizamos a SIPATMIN 2024 com um grande sorriso, muito aprendizado e a certeza de que estamos construindo a cada dia uma cultura de segurança e cuidado genuíno.
A BAMIN organizou, em Jequié, nesta sexta-feira (25) a Feira Riolesc, um evento voltado ao fortalecimento de empreendedores locais com foco na sustentabilidade. A Rede de Integração Oeste-Leste de Economia Solidária e Circular (RIOLESC) foi criada para promover e valorizar a economia regional, conectando produtores rurais e artesãos com o mercado e incentivando redes colaborativas.
A feira contou com expositores de cidades e comunidades da região, que apresentaram uma vitrine diversificada de produtos artesanais e alimentos locais. Entre os participantes, Valdirene Silva Santos, da comunidade de Palmeirinha, em Aiquara, produtora de laços, compartilhou a emoção de participar da feira. “Foi um divisor de águas para mim. Está sendo maravilhoso estar aqui, e ainda há muito por acontecer. Agradeço à BAMIN por essa iniciativa, foi muito bom”.
Viviane Machado, do assentamento Santa Cruz, em Jequié, levou ovos caipiras de sua produção e também comentou sobre sua participação. “Amei participar, só tenho a agradecer por tudo. Estar aqui apresentando nossos produtos foi uma grande oportunidade”, comemora.
Além da feira, a BAMIN realizou o evento de certificação dos mais de 50 empreendedores que, ao longo de cinco meses, participaram da RIOLESC, como parte do programa de compensação ambiental do IBAMA. Marcelo Dultra, Gerente Geral de Sustentabilidade da BAMIN, destacou o propósito da iniciativa. “A certificação dos empreendedores representa mais do que um reconhecimento. É um compromisso mútuo entre empresa e comunidade para o crescimento contínuo e sustentável desses negócios, essenciais para o desenvolvimento social e econômico de toda a região”.
O projeto “Ciência é Minha Praia”, iniciado pela BAMIN em agosto de 2024, tem levado conhecimento científico e cultura oceânica para escolas e comunidades do sul da Bahia. Com foco na biodiversidade marinha e na pesquisa científica, o projeto, realizado dentro do Programa de Compensação da Atividade Pesqueira (PCAP), já alcançou mais de 200 pessoas em suas quatro edições realizadas, duas em Itacaré e duas em Ilhéus.
Realizado em parceria com o Instituto Superior de Sustentabilidade (ISUS), o projeto realiza ações educativas em escolas e comunidades. Até o momento, duas escolas e duas comunidades já foram contempladas com atividades que complementam os temas transversais das disciplinas curriculares, utilizando metodologias ativas e experiências práticas para promover o aprendizado. A última ação aconteceu em 17 de outubro, na comunidade e na escola municipal de Mamoan, em Ilhéus.
“A reação dos alunos é incrível. É nítida a descoberta, felicidade e admiração em seus rostos ao participarem das atividades. Professores e alunos têm dado feedbacks muito positivos, destacando a importância do projeto para a formação dos estudantes e para a complementação do currículo escolar”, completa Marcelo Dutra, Gerente de Sustentabilidade da BAMIN.
Entre as atividades do projeto estão a observação de animais marinhos vivos, além da promoção de diálogo sobre a importância da conservação ambiental. A ação tem despertado em todo o público, mas especialmente em crianças e adolescentes, a curiosidade sobre o mundo marinho. A iniciativa busca aproximar a ciência da realidade dos estudantes e da comunidade em geral, tornando o aprendizado mais estimulante.
“Nós acreditamos que a educação e a cultura oceânica são essenciais para a construção de um futuro mais sustentável. O projeto desperta a consciência ambiental da população e o interesse pela ciência, contribuindo para a formação de cidadãos mais engajados na proteção dos nossos oceanos”, finaliza.
Essa ação está vinculada a Condicionante 2.4.9.3 -Programa de Educação Ambiental do Empreendimento Porto Sul – Processo nº 202001.003031/2009-84 – Licença de Instalação IBAMA nº1362/2020 (2º retificação), e Processo nº 2020.001.004926/LIC-04926 – Portaria/Licença de Instalação INEMA nº 22.102/2021 .
A BAMIN recebeu, no último sábado (19), em seu escritório em Jequié, os representantes dos grupos participantes do Trilhos do Desenvolvimento durante o evento de premiação do projeto. A iniciativa tem como objetivo engajar jovens na criação de soluções inovadoras para os desafios socioambientais enfrentados pelas cidades e comunidades onde moram, ao longo do trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL 1), de Caetité a Ilhéus.
O encontro marcou a escolha das ideias vencedoras que foram propostas pelos jovens durante os últimos três meses, quando eles demonstraram sua criatividade, comprometimento e visão de futuro, propondo alternativas sustentáveis para o desenvolvimento de suas cidades. Entre os temas abordados destacaram-se a geração de novas oportunidades econômicas, o uso eficiente dos recursos naturais e a inclusão social.
“É inspirador ver a capacidade de inovação dos jovens. Esses projetos trazem soluções práticas para problemas que afetam diretamente suas comunidades onde eles vivem, então eles tem conhecimento do que é necessário para mudar essa realidade”, afirmou Marcelo Dultra, Gerente Geral de Sustentabilidade da BAMIN.
Ana Paula Dias e Ramon Chalhoub, Coordenadores de Relacionamento com Comunidades da BAMIN, também destacaram a importância do engajamento dos jovens. “O que vimos aqui foi o comprometimento de cada um com o futuro da sua região. Estamos muito felizes com os resultados e temos certeza de que essas ideias serão transformadoras”, disse Ana Paula. Para Ramon. é fundamental que os jovens sintam que têm um papel importante na construção de soluções para os problemas locais. “O que esses grupos mostraram é que, com apoio e orientação, eles são capazes de transformar a realidade”, analisa.
(Foto: Laiana Matos/BAMIN)
Propostas vencedoras
Desde o início do programa Trilhos do Desenvolvimento, em agosto, 109 jovens foram divididos em 13 grupos, distribuídos entre os quatro lotes da FIOL 1. Nas etapas iniciais, eles participaram de capacitações, seminários e mentorias, desenvolvendo habilidades técnicas e estruturando ideias. As propostas foram selecionadas por uma banca avaliadora formada por representantes da BAMIN e da ONG CIEDS, além de uma votação interna na intranet da empresa, onde todos os funcionários puderam também fazer a escolha entre os pré-selecionados. Os grupos vencedores agora receberão recursos para implementar soluções, contribuindo para o desenvolvimento das comunidades ao longo da FIOL 1.
A ideia vencedora do Lote 1, propôs uma iniciativa focada no fortalecimento da cadeia do cacau. O grupo é de Uruçuca e trouxe a ideia de capacitar jovens e mulheres para se tornarem protagonistas na produção de derivados do cacau, gerando novas oportunidades de renda e fortalecendo a sucessão familiar nas zonas rurais da região. A proposta visa criar um ciclo sustentável, com resultado direto na geração de renda para as famílias locais. “Será incrível dar voz a essa cadeia de agricultores familiares. São pessoas que muitas vezes são invisíveis no mercado, mas que, com esse projeto, terão a oportunidade de serem vistas e valorizadas”, destacou Luciano Souza, 35 anos, representante do grupo.
No Lote 2, o grupo vencedor é de Jequié e apresentou o projeto “As Portas das Experiências”, que visa desenvolver competências como a elaboração de currículos e a educação empreendedora, capacitando os jovens a alcançarem autonomia financeira e se tornarem protagonistas em suas comunidades. A ideia surge como uma resposta ao êxodo da juventude na região e visa promover um caminho de desenvolvimento pessoal e profissional. Carolina Mendes, 26 anos, que representou o grupo na premiação, conta que foi a partir de uma ação parecida com a que seu grupo propôs que ela conseguiu seguir o seu caminho, se graduar em matemática e agora estuda física. Ela quer que seu exemplo se multiplique dentro de sua comunidade a partir do projeto apresentado. “Ver uma ideia que nasceu de sonhos, desafios e muita dedicação se transformar em realidade é uma ótima sensação. Isso nos motiva a continuar e a acreditar que essa conquista é só o começo de algo ainda maior”.
Já no Lote 3, o grupo de Tanhaçu que venceu o Trilhos do Desenvolvimento trabalhou com a descontaminação de nascentes, um tema importante para a região que sofre com a escassez de água. A proposta inclui ações de conscientização ambiental e soluções sustentáveis para o tratamento de resíduos e uso responsável dos recursos hídricos, com o objetivo de garantir o acesso à água de qualidade para as populações rurais. Ian Cruz, 20 anos, representante da ideia contemplada, destacou a interação com os jovens de outras regiões durante o evento. “O encontro com esses jovens nos mostrou que todos compartilhamos o desejo de transformar nossa realidade. Esse projeto é essencial para dar voz à juventude e garantir um futuro mais sustentável”.
Por fim, a equipe vencedora no Lote 4 é de Caetité e propôs a construção de hortas agroecológicas, promovendo o uso eficiente da água, reciclagem de resíduos e produção de alimentos orgânicos. A iniciativa buscará integrar sustentabilidade ambiental com segurança alimentar, promovendo uma agricultura consciente e acessível para as famílias da comunidade. “Quando anunciaram nosso projeto, a emoção foi imensa. Conseguir o recurso foi uma grande vitória e agora estamos prontos para seguir em frente com ainda mais força e dedicação”, comemorou Larissa Silva, 18 anos, sem conter a alegria.
(Foto: Laiana Matos/BAMIN)
Próxima etapa
Agora, os grupos vencedores seguem para uma nova fase do projeto: o acompanhamento contínuo e mentorias especializadas para o desenvolvimento e a prototipagem de suas soluções. O Trilhos do Desenvolvimento faz parte das condicionantes ambientais do trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL 1).
A cidade de Jequié é o palco da primeira edição da Feira Riolesc. O evento, que acontece no dia 25 de outubro na Praça Rui Barbosa, é uma iniciativa da Rede de Integração Oeste-Leste de Economia Solidária e Circular (RIOLESC), um projeto realizado pela BAMIN, empresa responsável pelo trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL 1), que ligará as cidades de Caetité e Ilhéus. O objetivo do projeto é fortalecer o microempreendedorismo nos municípios ao longo da implantação deste novo corredor logístico na Bahia.
A Feira reune 50 empreendedores de diversas regiões que participaram de capacitação ao longo de cinco meses. Os expositores terão a oportunidade de apresentar e vender uma variedade de produtos como comidas típicas, chocolates artesanais, geleias e produtos orgânicos.
Plantação de açafrão-da-terra no povoado de Ourives em Tanhaçu (BA) (Foto: Divulgação)
Valdineia dos Santos, produtora rural de Ourives, um pequeno povoado de Tanhaçu, comentou sobre a importância da RIOLESC para os produtores da região. “Adquirimos muitos conhecimentos. Aqui, vivemos numa região pobre em acesso à informação, e as dificuldades são enormes. A feira é uma oportunidade para apresentar o que produzimos, como o açafrão-da-terra, que ainda não é tão conhecido por aqui”, explicou. Segundo ela, a produção é totalmente orgânica, e a expectativa é que, com a feira, novos compradores se interessem pelo produto, ampliando o mercado e a capacidade de produção local.
Durante a capacitação, os participantes receberam mentorias sobre temas como economia criativa, regularização jurídica, associativismo, precificação e escoamento de produtos. A iniciativa busca não apenas fortalecer os negócios locais, mas também fomentar um ambiente de colaboração entre os produtores.
Marcelo Dultra, Gerente Geral de Sustentabilidade da BAMIN, ressaltou o compromisso da empresa em apoiar iniciativas que integrem o desenvolvimento econômico e a sustentabilidade. “A RIOLESC é uma forma de contribuir diretamente para o fortalecimento das comunidades locais. Através da capacitação e do apoio ao microempreendedor, estamos ajudando a construir uma cadeia produtiva mais resiliente e sustentável no interior da Bahia”, afirmou Dultra.
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