Aconteceu na última quarta-feira (16), no auditório da BAMIN no Porto Sul, em Ilhéus-BA, o 9° Workshop de Saúde e Segurança Operacional (SSO), com a participação de diversas empresas contratadas pela BAMIN para a execução das obras e de programas socioambientais. O evento, que acontece mensalmente, mostra o compromisso da BAMIN como o seu principal valor, a segurança dos funcionários e de terceiros que trabalham para a companhia, bem como de toda a comunidade do entorno. “Segurança a gente faz de cima para baixo. Temos que dar o exemplo, seguirmos as normas do projeto e sermos multiplicadores para minimizar os potenciais riscos de ocorrências. Um encontro como esse é extremamente importante para compartilharmos conhecimento”, declarou o diretor de projetos e implantação da BAMIN, Alberto Vieira, na abertura oficial do evento.
Durante o workshop foram apresentados dados de monitoramento relacionados à saúde e à segurança de trabalhadores em 2023 e 2024, divididos trimestralmente, indicando uma queda constante no número de eventos pessoais ocorridos no dia a dia das operações. O gerente de SSO da BAMIN, Robert Sousa, alertou que historicamente, em todas as empresas, a maioria dos acidentes ocorre por fator humano e, para minimizar essas ocorrências os treinamentos são essenciais. “Não adianta eu ter os melhores equipamentos mobilizados, mas as pessoas não souberem operar. É preciso entender que o propósito é a segurança de todos e que ninguém deve ser colocado em risco”, alerta. Ele ainda acrescenta que o ideal é a promoção de treinamentos que vão além daqueles exigidos pela legislação, para que todos adquiram ainda mais conhecimento e as possíveis falhas sejam minimizadas.
O encontro também foi ponto de discussões que abordaram ações de prevenção para que determinados tipo de evento não ocorram ou se repitam e, mais importante, trouxe lições aprendidas que trouxeram melhorias ou minimizaram a exposição de colaboradores a riscos futuros, como a troca do modelo de uma luva para o manejo de pedras e arame para a montagem de gabiões e a instalação de corrimões e guarda-corpos com redes para mais proteção da equipe que realiza o monitoramento de baleias em alto mar.
O gerente de SSO da BAMIN, Alexandre Umemura, também trouxe outros exemplos de monitoramento constante e boas práticas para que atividades de alto riscos sejam realizadas de forma segura. “É preciso que as pessoas entenderem que o impacto das próprias ações pode causar acidentes que podem afetar a ela própria e aos outros e que é necessário fazer o correto para fazer as atividades em segurança. Ela precisa ser um valor pessoal e não apenas da companhia”, pontua.
LÍDERES DA SEGURANÇA
Considerando sempre que a BAMIN acredita que o exemplo precisa vir dos líderes para cascatearem as boas práticas e se tornarem espelhos para os demais, Gustavo Cota, diretor de ferrovias e SSO, mencionou o programa Líderes na Segurança, destinado ao monitoramento e controle dos riscos críticos de segurança da BAMIN. Nesses encontros, a alta gestão da empresa participa de inspeção nas unidades sempre com um foco específico em algum assunto relacionado à segurança e promovem um diálogo aberto com as pessoas, em busca de melhorias. “Nós somos responsáveis pela segurança de todo mundo aqui. Não apenas os técnicos e engenheiros de segurança. A gente quer um ambiente seguro, por isso todos nós aqui somos responsáveis em fazer com que esse ambiente seja seguro”, explica. O Líderes da Segurança ocorrido nesta semana, por exemplo, trouxe o gerente-geral de Recursos Humanos, Fábio Silva, e o diretor jurídico, Francisco Modenesi, para fazerem a inspeção e abordarem a questão dos riscos de atropelamento.
BOAS PRÁTICAS DE SSO E O FUTURO DA BAMIN
A preocupação da BAMIN com os funcionários próprios e terceiros também está voltada para o futuro da companhia. Um ponto abordado durante o encontro com as empresas contratadas foi a importância de serem oferecidos alojamento em conformidade e com qualidade para os trabalhadores. “Como a gente pode exigir que o trabalhador exerça sua atividade em segurança se não for proporcionado a ele um tempo de descanso de qualidade”, pondera Umemura. Ele acrescenta que, quando a empresa atingir o pico de obras, serão necessários grandes alojamentos e todos eles devem trazer o conforto necessário.
“Esse encontro é uma reunião de trabalho nossa, afinal ninguém faz nada sozinho. A participação de todos é essencial para termos um ambiente seguro. Sempre que eu participo dessa reunião, aprendo uma coisa nova e é um momento que eu valorizo muito. Isso é a base que estamos construindo para ter sucesso na implantação do projeto que irá colocar a Bahia como o terceiro maior produtor de minério de ferro do Brasil”, finaliza Alberto Vieira.
